Como o UX Writing pode impactar positivamente a experiência do usuário?
O UX Writing está diretamente ligado à experiência do usuário, em especial ao processo de leitura de conteúdos nos mais diferentes cenários e canais.
O termo UX significa User Experience, literalmente experiência do usuário e tem se tornado cada vez mais forte, em especial no contexto digital.
O termo UX foi criado por Don Norman nos anos 90. De lá para cá, muito mudou, mas o conceito permanece o mesmo: oferecer um conjunto de elementos que promovam uma experiência positiva.
E isso não quer dizer apenas um site ou aplicativo com rápido carregamento da página, por exemplo. A questão é muito mais profunda e assunto para outro artigo.
O ponto é que UX envolve estratégias desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar focada em várias frentes: design, conteúdo, produto etc.
Hoje vamos focar especialmente no UX Writing, afinal sem um conteúdo de qualidade, interativo e capaz de levar uma mensagem consistente ao usuário, é praticamente impossível estabelecer uma conexão duradoura.
O que é o UX Writing? E tom da marca?
O trabalho de uma pessoa focada em UX Writing consiste, em poucas palavras, em criar um caminho simples e intuitivo para o usuário percorrer. Com isso, é imprescindível ter o tom da marca bem estruturado.
Mas o que é tom da marca? Isso significa ter uma linguagem padronizada e uniformidade nas palavras, posicionamento, comportamento e valores da marca.
A verdadeira identidade da empresa que se reflete em tudo o que ela faz e na comunicação direta com os clientes. É o que a faz única. Com isso, é possível ter uma personalidade própria e desenvolver todas as ações focadas nela.
Baixe nosso e-book gratuito e torne-se um especialista em marketing de conteúdo.
A Disney, por exemplo, construiu todo um universo de encantamento e diversão e isso se reflete em sua linguagem e no tom da marca com um todo. É possível observar isso em suas postagens nas redes sociais, site, personagens etc.
O tom da marca nasce de um trabalho de desmembramento de várias frentes e de autoconhecimento como empresa. E com isso bem estruturado, podemos falar mais sobre UX Writing.
Guia de escrita
Outro ponto que não pode ser esquecido é o guia de escrita. Esse documento funciona como literalmente um guia que ajuda a referenciar tudo o que é escrito sobre e para a marca, alinhado com o tom e voz da empresa.
É interessante, no guia, ter conteúdos explicativos sobre a marca para que qualquer pessoa que escrever sobre ela conheça tudo o que é necessário para um conteúdo adequado, com normas de estilo e padrões de redação.
Leia também: Técnicas de marketing que o filme “Obrigado por fumar” nos ensina
O que eu preciso saber sobre esse assunto?
O universo de experiência do usuário é muito extenso, mas há alguns pontos quando falamos em UX Writing. Um texto desenvolvido para uma determinada interface deve, então, refletir o tom da marca e ter uma conexão com o design da empresa e a arquitetura da informação.
Isso significa conteúdos que sejam claros, objetivos e diretos. A compreensão do usuário é um dos pilares, por isso opta-se por termos mais explicativos e simples.
Os microcopy (microtextos) são justamente esses textos, pensados para o ambiente digital, que estimulam o engajamento do usuário e o levam numa trilha para a conversão.
Até mesmo os botões com chamadas para ação (as famosas CTAs – Call to Action), como um simples “COMPRE AQUI” precisam estar alinhadas com esse contexto.
Nesse ponto entra a necessidade da conversa com os diferentes setores: envolve entender a melhor linguagem para trabalhar na página, assim como outros pontos como uso do espaço disponível.
Aqui a conversão não é, necessariamente, a parte principal, mas sim a experiência que o usuário vai, com foco no produto.
Logo, é imprescindível conhecer o público-alvo, acompanhar as novidades e estudar métricas para investir com assertividade no UX Writing!
Para saber mais sobre esse e outros assuntos continue acompanhando o nosso blog.