Neuromarketing: Você sabe o que é?

Você já ouviu falar em neuromarketing? Calma, não é um “bicho de sete cabeças” e a gente te explica os detalhes. Quando falamos em marketing e vendas, o cliente é o centro, o foco, e muitas pessoas dedicam os seus esforços para entender mais sobre o comportamento do consumidor.

E isso vai muito além da superficialidade que pode estar envolvida em uma compra. Quando fazemos essa ação, boa parte das tomadas de decisão que a envolvem acontecem no nosso subconsciente. O neuromarketing une, então, o marketing, a neurociência, a biologia, a psicologia e a antropologia para ir além e decifrar os códigos do nosso cérebro.

Comportamento humano

Uma coisa é certa, se vamos falar em neuromarketing, precisamos colocar na pauta o comportamento humano e os mistérios por trás dele. É no nosso subconsciente que ficam localizados alguns estímulos ligados ao desejo e ao impulso e todo esse comportamento está diretamente conectado com as reações químicas que acontecem no nosso cérebro.

Todos esses processos que acontecem simultaneamente influenciam na hora da compra, pois nem tudo é tão racional como imaginamos.

Como o nosso cérebro se comporta?

Falando bem brevemente, nosso cérebro tem sofrido mudanças há centenas de anos, desde o homem das cavernas, no passado paleolítico. Mesmo assim, algumas funções, em especial as biológicas, permanecem praticamente as mesmas.

A verdade é que o ser humano foi evoluindo e se adaptando ao seu meio, para continuar pertencendo a um determinado ambiente. Para estudar justamente esses comportamentos que foram se transformando ao longo do tempo, surge a neurociência.

E podemos entender ainda mais os meandros do cérebro, que pode ser dividido, grosso modo, em neocortex (corresponde aos nossos sentidos, é mais sofisticado e aprimorado, ligado às reações lógicas e nos distingue dos outros animais), reptiliano (nossa parte primária, ligada ao instinto e sobrevivência) e límbico (nossa parte emocional).

Esses sistemas são interdependentes e ajudam a compor nossas particularidades. São milhares de pequenas partes que influenciam nas nossas ações.

Campos que se beneficiam do neuromarketing

Há muito a explorar com os resultados atingidos pelos estudos de neuromarketing. Ele permite ir além e destrinchar os motivos que levam alguém a tomar determinada atitude e comprar ou não um produto/serviço.

Com uma análise mais profunda, pode-se implementar melhorias, fazer ajustes aprimorar processos para garantir mais assertividade na comunicação com o público de uma empresa. Hoje, grandes companhias já realizam centenas de testes ligados a esse campo para entender melhor o consumidor.

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Alguns exemplos são os exames de ressonância magnética, que permitem avaliar alguns fatores na pessoa, como a temperatura corporal e a dilatação da pupila. Mas há diversos outros estudos que se dedicam a notar o comportamento das pessoas em certas situações, como o que leva a escolher uma marca a outra, o que chama mais atenção?

Com algumas técnicas simples, como algumas pesquisas direcionadas, ou testes às cegas já é possível ter ótimos resultados.

Quais as vantagens reais do neuromarketing?

Em relação a produzir bons conteúdos, desenvolver um apelo emocional e criar uma conexão real com o consumidor pode fazer toda a diferença, aproveitando todas as vantagens que o neuromarketing oferece. Entenda bem quem consome os seus materiais e assim oferte o mais interessante para essas pessoas, usando as imagens e cores mais adequadas para surpreender.

Além disso, é possível se beneficiar nas tomadas de decisão, aprimorar a experiência do consumidor e até direcionar os produtos de forma mais assertiva para o público.

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